Minhas mãos tateiam por uma saudade que me matava, por um desejo que era maior do que eu, por uma dor que latejava.
Eu finalmente fui embora e agora parece que ficou um buraco vazio enorme, que costumava ser preenchido com a alegria que amar me trazia.
Deixei tudo ir embora.
Me esvaziei.
Me endureci.
Meu coração queima, mas não queima mais por aquele amor. Esperei tempo demais para ir embora e agora colho os frutos de ter sido sugada até o fim, de ser desgastada até o último fio de sentimento.
Acabei aqui, sentada, chorando, mais uma vez, sentindo o peso de ser toda quebrada. Continuo aqui, ouvindo o chuveiro pingar e sem entender como me tornei tão oca.
Por mais passos que eu dê para frente, mais o passado me segura como uma âncora inquebrável, invisível, mas que vez ou outra me lembra de ter medo. Me lembra de evitar a todo custo esse tal de amor, não me deixa esquecer o quanto machuca, quebra e queima. O quanto acabou comigo. Até hoje.
Eu finalmente fui embora e agora parece que ficou um buraco vazio enorme, que costumava ser preenchido com a alegria que amar me trazia.
Deixei tudo ir embora.
Me esvaziei.
Me endureci.
Meu coração queima, mas não queima mais por aquele amor. Esperei tempo demais para ir embora e agora colho os frutos de ter sido sugada até o fim, de ser desgastada até o último fio de sentimento.
Acabei aqui, sentada, chorando, mais uma vez, sentindo o peso de ser toda quebrada. Continuo aqui, ouvindo o chuveiro pingar e sem entender como me tornei tão oca.
Por mais passos que eu dê para frente, mais o passado me segura como uma âncora inquebrável, invisível, mas que vez ou outra me lembra de ter medo. Me lembra de evitar a todo custo esse tal de amor, não me deixa esquecer o quanto machuca, quebra e queima. O quanto acabou comigo. Até hoje.
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