Eu estou aqui, numa mistura de sono e tristeza. A música toca aqui, ela ainda fala dos seus olhos verdes, os mesmos que a noite eu quase consigo lembrar como me fitavam.
Eu vim de tão longe, do seu passado, dizer o que você já deveria saber: não há o futuro (o meu) que não haja você. Ou pelo ao menos era assim.
Sinto que na minha vontade de ser eu mesma, querer ser, ter passei correndo por cima de tudo que havia construído. Estavam certos quando falaram que não há ganhos sem perdas... você com certeza foi a maior delas. Nunca imaginei um futuro no qual você nao estivesse la.
Olhos verdes, você tem em si um coração maior que a terra, uma alma linda, uma capacidade de amar gigantesca... você foi tudo pra mim, tanto que esqueci que eu existia dentro de tanto amor. Você ainda o é.
Acredito que um dia vou abrir as cortinas da sala de estar, limpar a poeira, retirar suas lembranças e conseguir seguir fingindo muito bem que ninguém nunca chegará aos pés do que você foi e é pra mim
Nunca nenhuma dor irá se comparar a não ser mais amada pelo sol.
quinta-feira, junho 28, 2018
Shake it out
Esse é totalmente pra mim. Esse é pensando em como me consertar.
Esse texto é pra conseguir olhar para a vida por detrás dessa nevoa que insiste em se manter.
Esse texto é para dar adeus a toda dor, a toda angústia, toda saudade e vontade de correr sozinha sem rumo.
Esse texto é pra lembrar mais uma vez que eu amei até onde pude e ainda mais, que tudo em mim ainda será ele, mesmo que nele tudo tenha se perdido.
Eu estou soltando tudo, partindo minha promessa, me quebrando inteira e virando às costas para o passado.
Nunca achei que mais difícil que ir embora seria superar a constante vontade de querer voltar, de estar e ser. Tem um bolo bem no meio da minha garganta que dificulta a respiração, mas que eu quero desesperadamente vomitá-lo, colocar pra fora, me livrar. Esse bolo não me deixa viver em paz, não me deixa fazer planos, não me deixa passar um dia se quer sem chorar tudo que eu poderia.
A tristeza ronda, como uma velha amiga. Costumo todos os dias não achar uma saída e uma forma de fazer as coisas entrarem nos eixos, costumo deixar tudo isso para mim. é sempre mais fácil quando ninguém sabe. Tenho sido fraca, tenho cambaleado, segurado um peso maior do que consigo suportar.
Está na hora de me livrar. Está na hora de ser a última desistente, por mais que tudo em mim ainda queira morar. Por mais que meu corpo sinta que ali, naquela cama, naquele quarto, naquelas costas, naqueles olhos, ali é o meu lar. O meu lar, agora, é onde eu estou, não é alguém, alguma coisa, algum lugar, mas eu mesma. É difícil caminhar quando ainda segura tudo que não consegue, foi um amor que me completou tanto, mas me deixou no chão. É sempre mais difícil antes de realmente decidir seguir em frente. Foi procurando respostas que me encontrei, foi virando as costas para tudo que pude me ver, foi o meu melhor presente dentro de toda essa tempestade.
E eu sei, eu só preciso que ele seja feliz, muito feliz sem todo o peso que eu fui e seria.
Esse texto é pra conseguir olhar para a vida por detrás dessa nevoa que insiste em se manter.
Esse texto é para dar adeus a toda dor, a toda angústia, toda saudade e vontade de correr sozinha sem rumo.
Esse texto é pra lembrar mais uma vez que eu amei até onde pude e ainda mais, que tudo em mim ainda será ele, mesmo que nele tudo tenha se perdido.
Eu estou soltando tudo, partindo minha promessa, me quebrando inteira e virando às costas para o passado.
Nunca achei que mais difícil que ir embora seria superar a constante vontade de querer voltar, de estar e ser. Tem um bolo bem no meio da minha garganta que dificulta a respiração, mas que eu quero desesperadamente vomitá-lo, colocar pra fora, me livrar. Esse bolo não me deixa viver em paz, não me deixa fazer planos, não me deixa passar um dia se quer sem chorar tudo que eu poderia.
A tristeza ronda, como uma velha amiga. Costumo todos os dias não achar uma saída e uma forma de fazer as coisas entrarem nos eixos, costumo deixar tudo isso para mim. é sempre mais fácil quando ninguém sabe. Tenho sido fraca, tenho cambaleado, segurado um peso maior do que consigo suportar.
Está na hora de me livrar. Está na hora de ser a última desistente, por mais que tudo em mim ainda queira morar. Por mais que meu corpo sinta que ali, naquela cama, naquele quarto, naquelas costas, naqueles olhos, ali é o meu lar. O meu lar, agora, é onde eu estou, não é alguém, alguma coisa, algum lugar, mas eu mesma. É difícil caminhar quando ainda segura tudo que não consegue, foi um amor que me completou tanto, mas me deixou no chão. É sempre mais difícil antes de realmente decidir seguir em frente. Foi procurando respostas que me encontrei, foi virando as costas para tudo que pude me ver, foi o meu melhor presente dentro de toda essa tempestade.
E eu sei, eu só preciso que ele seja feliz, muito feliz sem todo o peso que eu fui e seria.
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